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A História dos Opioides

  Opioides podem ser compostos de origem natural (também designados de opiáceos), semissintética, sintética ou endógena que interagem como agonistas ou antagonistas dos recetores opioides e que são completamente antagonizados pela naloxona, tendo várias caraterísticas farmacodinâminas e toxicológicas em comum. A morfina é o padrão dos opioides, com o qual todos eles são comparados.

  Estimativas revelam que, na União Europeia, 0,41% da população é dependente de opioides, principalmente heroína. Para além disso, verifica-se que os opioides estão presentes na maioria das mortes relacionadas com o abuso de drogas, frequentemente associados a outros xenobióticos. Na Ásia, as estimativas são semelhantes [1,2].

1803

Extração da morfina a partir do ópio [3].

1832

Isolamento da codeína a partir do ópio [4].

1874

Síntese da heroína a partir da morfina [2].

1916

Síntese da

oxicodona [4].

1946

Síntese da metadona [4].

1942

Síntese da nalorfina [4].

1939

Descoberta da meridipina por serendipismo [4].

Referências:

1. Alves, E. A., et al. (2015). "The harmful chemistry behind krokodil (desomorphine) synthesis and mechanisms of toxicity." Forensic Sci Int 249: 207-213.

2. Dinis-Oliveira, R. J., et al. (2012). Clinical and forensic signs related to opioids abuse. Curr Drug Abuse Rev 5(4): 273-290.

3. Ferrari, R. et al. (2012). Risk Factors in Opioid Treatment of Chronic Non-Cancer Pain: A Multidisciplinary Assessment, Pain Management - Current Issues and Opinions, Dr. GaborRacz (Ed.), InTech 20: 419-458.

4. Brownstein, M. J. (1993). A brief history of opiates, opioid peptides, and opioid receptors. P Natl A Sci, 90(12), 5391-5393.

Endereço: 

Rua de Jorge Viterbo Ferreira n.º 228, 4050-313 PORTO, PORTUGAL 

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