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Efeitos tóxicos

  A farmacologia e toxicidade da desomorfina estão intimamente relacionadas, pois o seu modo de ação é responsável não só pelos efeitos benéficos, mas também pelos efeitos adversos (Ir para Farmacologia).

Os efeitos tóxicos mais comuns da desomorfina são partilhados com os restantes opioides e incluem [1,2]:

  • Miose;

  • Rubor;

  • Parestesia;

  • Obstipação;

  • Retenção urinária;

  • Náuseas;

  • Vómitos.

 

Podem ainda surgir efeitos mais preocupantes, como [1,3]:

  • Reações alérgicas;

  • Convulsões;

  • Depressão respiratória;

  • Morte.

Os efeitos neurológicos estão muito associados à inibição da colinesterase.

Miose

Miose

Parestesia

Parestesia

Obstipação

Obstipação

Náuseas e vómitos

Náuseas e vómitos

Convulsões

Convulsões

Morte

Morte

  A gravidade do consumo deste composto pode também ser entendida pela análise da DL50 de alguns opioides [2,4]:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  A toxicidade deste composto deve, no entanto, ser investigada com maior profundidade, principalmente no que diz respeito à interação com outros estimulantes que são frequentemente usados com opioides [2].

Farmacologia

Tolerância e dependência

Tabela 1. DL50 de vários opioieos (adaptado de 1).

Referências:

1. Katselou, M; Papoutsis, I. et al. (2014). "A "Krokodil" emerges from the murky waters of addiction. Abuse trends of an old drug". Life Sci 102 (2): 81–87.

2. Alves, E. A., et al. (2015). "The harmful chemistry behind krokodil (desomorphine) synthesis and mechanisms of toxicity." Forensic Sci Int 249: 207-213.

3. Matiuk, D.M. (2014). "Krokodil: a monstrous drug with deadly consequences." J addict dis.

4. Toxicology Data Network. (2013). "Desomorphine." Consultado a: 24-04-2016, disponível em: https://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/search/a?dbs%20hsdb%3A%40term%20%40DOCNO%208070.

 

Endereço: 

Rua de Jorge Viterbo Ferreira n.º 228, 4050-313 PORTO, PORTUGAL 

© 2016. Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Porto, Portugal.

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